domingo, 29 de maio de 2011

Ao mestre, com carinho...

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias". 

Dando continuidade à tradição, os alunos da Dom Lúcio  fizeram, no dia 15 de outubro de 2010, uma simples e afetuosa homenagem àqueles que fazem do seu trabalho a mais nobre das missões...

Da esq. p/ dir: Sônia, Maria do Carmo, Edilson, Almerindo, Emília, Isabel e Dulcilene.

 Eliene, Marisa e Liliane, alunas do 8ºM1, preparam os aperitivos...
Almerindo, Euza, Rosa e Edilson, professores do 8ºM1

Brilhantismo na apresentação do ato cívico de comemoração da Independência do Brasil.













No último dia 07 de setembro de 2010 a Escola Dom Lúcio apresentou, para apreciação pública na praça Cel. Heitor Antunes, um garboso desfile com alunos de seus três turnos. A escola apresentou tema bastante relevante, pois através da apresentação de seus discentes fez um resgate dos valores voltados à infância e à natureza, numa tentativa de sensibilizar a população quanto à importância do legado que deixaremos às futuras gerações. Abaixo, transcrição do discurso elaborado pela professora Sônia Sepúlveda e apresentado pelo professor Edilson Moreira:


E eis aqui, senhores e senhoras, neste radioso 7 de setembro, data magna da Nação Brasileira, “Resgatando valores voltados à infância e à natureza na construção de um mundo melhor para as novas gerações”, a Escola Estadual Dom Lúcio apresentando lindas e garbosas jovens a abrir o seu desfile conduzindo os pavilhões do Brasil, Minas Gerais e Espinosa. À frente, a bandeira deste educandário, que honradamente toma para si a nobre missão de educar crianças e jovens dentro de novos princípios de progresso e civilidade condizentes com a necessidade atual, com vistas a um futuro feliz.
            É patente, no momento presente que se vive a expressiva maioria da camada jovem na sociedade; e com ela, a juventude, aí está todo o vigor, toda a força e pujança, gritando, clamando por novas diretrizes na vida, pedindo que lhe tome as mãos e lhe indique o caminho rumo a um futuro diferente, efetivamente consciente, operoso e feliz.
            Nesse mundo evoluído e civilizado haverá espaço para a criança ser realmente criança, viver gostosamente e até o fim, as etapas da sua Infância, sem ser corrompida nem violentada nos seus direitos, sutil ou descaradamente por uma sociedade hipócrita, omissa, indiferente e conivente com abusos, exploração, alienação e conformismo contagiantes que se vive nos dias atuais.
            É a amarelinha na calçada, o pular corda, o brincar de roda e de boneca, o uni-duni-tê salvando as nossas crianças das garras da televisão e congêneres, do mundo perigoso das drogas e da degradação da prostituição infantil, trazendo-as de volta a um mundo de fantasia, lúdico, de inocência, simplicidade e pureza, sob a proteção de adultos e governantes responsáveis e cônscios de seus deveres; adultos e governantes deveras comprometidos com o ECA, engajados realmente em proporcionar às nossas crianças um ambiente propício ao seu crescimento físico, intelectual e, principalmente moral, longe dos vícios e atitudes vis, um ambiente cercado de amor, virtudes e bons sentimentos.
            Nesse mundo evoluído e civilizado, os variados e enriquecedores ideais contidos na moral pregada nas fábulas de Esopo, La Fontaine e Monteiro Lobato saltarão do universo fictício da convivência animal para a vivência real do cotidiano humano, numa perspectiva calcada nos valores de um  novo tempo advindos de uma educação renovada, que derrubará por terra preconceitos, atavismos, embrutecimento, toda e qualquer forma de orgulho, indiferença e egocentrissmo responsáveis por toda sorte de miséria humana e mazelas sociais. Utopia? Não! Realidade possível para as futuras gerações, se o homem acreditar que foi criado para ser feliz, passando  a reavaliar COMO, QUANDO e ONDE tem buscado essa felicidade, partindo daí o seu despertar de consciência para a necessária renovação inerente a toda individualidade dotada de inteligência, numa construção diária de bem estar permanente, individual e coletivamente.
E eis, enfim, homem e natureza de mãos dadas a oferecer um ambiente físico ideal de vida no planeta. Um panorama onde não cabe mais a destruição, o descaso, a perseguição gananciosa, covarde e vil. É imperioso recuperar as “palmeiras” e os “sabiás” de Gonçalves Dias, para, numa profusão de cores e formas, devolver às gerações futuras o que de direito lhes pertence. E é assim que faz-se mister investir numa educação voltada ao culto da Mãe Natureza como fator preponderante para a qualidade de vida do homem no planeta.
            E é assim que, como partícipes de um mundo melhor, teremos um cenário exuberante, em que fauna e flora devidamente respeitadas desempenharão seus gloriosos papeis ao lado de lagos, mares, riachos e cachoeiras fornecendo ao homem seus valores préstimos.
            Dessa forma, pelos reinos mineral, vegetal e animal, o homem buscará interagir, respeitando, zelando, preservando e amando a natureza, numa relação permanente de progresso, civilidade e evolução.
            E é assim, Senhores e Senhoras, que se constrói, verdadeiramente a liberdade de um povo. OBRIGADO!

Uma maravilha natural na escola.



Nas últimas semanas do mês de Junho, além das festividades juninas, a comunidade escolar e a população espinosense podem, ao passarem frente à escola, "encher os olhos" com a belíssima imagem que se tem do Ypê Roxo florido, que se torna um atrativo à parte, conquistando a graça e os olhares de todos, que se encantam com esta maravilha da natureza...